Eu odeio chorar, porque entope o meu nariz, mas se a gente não chora, fica tudo meio sufocado mesmo.
Hoje é feriado de "finados"...estranho...aquilo que não existe mais, que faleceu, aquilo que falta, que expira.
Apesar de ter 'caído' em um domingo, o feriado sempre tem um quê de celebração, talvez comemorar o dia de finados não seja bem o termo, muito embora existam belíssimos festejos, como o "Día de Los Muertos", no México, quando os mortos têm permissão de vir à terra visitar os entes queridos.
Apesar de ter 'caído' em um domingo, o feriado sempre tem um quê de celebração, talvez comemorar o dia de finados não seja bem o termo, muito embora existam belíssimos festejos, como o "Día de Los Muertos", no México, quando os mortos têm permissão de vir à terra visitar os entes queridos.
Quem dera...
Caramba, a saudade fica nos espiando o tempo todo, e as vezes dá o bote, como uma cobra paciente, que aguarda um passo inseguro no mato alto.
Caramba, a saudade fica nos espiando o tempo todo, e as vezes dá o bote, como uma cobra paciente, que aguarda um passo inseguro no mato alto.
Da psicanálise freudiana às mais novas descobertas da neurociência, do ceticismo secular às crenças ao sobrenatural, da elevação dos espíritos àqueles que acreditam ao nada depois daqui, certamente explicar-se-á, um dia, porque dói, no meio do peito, a falta de quem não volta mais.
A emoção não tem preconceito, ela não tá nem aí para o que você acredita, ou não acredita, ela te espreme tanto num abraço solitário, que salga o rosto, com a água dos olhos.
Ao meu pai.
Andréa Albuquerque.
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