E sobre isso uma reflexão, sobre o que fica, quando sai o ato religioso:
A relação humana com a religião é um fenômeno que me fascina.
O ateísmo parece-me ser uma condição tão própria, a não crença é um "sou", parece-me tácito para despertar interesse maior, e, no entanto diz tanto sobre minhas ações, palavras parecem brincar com isso, em ateu, o A que nega o Deus (Theo) é tão meu.
Que ironia, eu adoro religiosidade, exercito em minha descrença o conceito para afastar-me de tudo que posso supor, em tese, busco a antítese do movimento causado por atribuir ao sobrenatural tanto poder.
Não a tenho, mas vejo beleza na fé, minto, não sei ao certo, talvez no rito vejo a beleza. Sim, na estética, na plasticidade, nos espaços que ocupa, no ritmo. A beleza da repetição, inviolável, o culto, a dedicação, o que está consagrado.
Fascinam-me também as ações, claro, como cada um lida com suas crenças.
Penso agora na moralidade, não quero mesmo julgar, mas o julgo vem. E é potente, vem antes, tento ponderar, ele prepondera.
Afasto e vejo aquilo que aparece, o que fica então, curioso, é o homem, somem os deuses e tudo que fica é mundano. A beleza, concluo, é oriunda da fantasia. O homem que cria, mas a arte é tão viva, tão poderosa.
Puxo de volta meus pensamentos, suspendo os ritos, os coros, os sons, os gestos, e o que fica é a atitude de cada pessoa, quando cai o véu, fica a humanidade, e o que cada um de nós faz com isso, é (quase) pura: responsabilidade.
O ateísmo parece-me ser uma condição tão própria, a não crença é um "sou", parece-me tácito para despertar interesse maior, e, no entanto diz tanto sobre minhas ações, palavras parecem brincar com isso, em ateu, o A que nega o Deus (Theo) é tão meu.
Que ironia, eu adoro religiosidade, exercito em minha descrença o conceito para afastar-me de tudo que posso supor, em tese, busco a antítese do movimento causado por atribuir ao sobrenatural tanto poder.
Não a tenho, mas vejo beleza na fé, minto, não sei ao certo, talvez no rito vejo a beleza. Sim, na estética, na plasticidade, nos espaços que ocupa, no ritmo. A beleza da repetição, inviolável, o culto, a dedicação, o que está consagrado.
Fascinam-me também as ações, claro, como cada um lida com suas crenças.
Penso agora na moralidade, não quero mesmo julgar, mas o julgo vem. E é potente, vem antes, tento ponderar, ele prepondera.
Afasto e vejo aquilo que aparece, o que fica então, curioso, é o homem, somem os deuses e tudo que fica é mundano. A beleza, concluo, é oriunda da fantasia. O homem que cria, mas a arte é tão viva, tão poderosa.
Puxo de volta meus pensamentos, suspendo os ritos, os coros, os sons, os gestos, e o que fica é a atitude de cada pessoa, quando cai o véu, fica a humanidade, e o que cada um de nós faz com isso, é (quase) pura: responsabilidade.
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