E que o vão livre parece não separar Arte de Rua de Kandinsky. Ele junta.
Portinari, Renoir, Monet, Manet, Picasso, Consolação, Bar do Zé, Sambão. van Gogh e tantos Vicentes.
Paulista de tantos idiomas. De mundos impensáveis. De arranha-céus ao verde Trianon, de soma vultuosa de todas as ordens ao troco do submundo, e no meio: tudo. Todos os cheiros misturados.
Eu tenho a impressão de que o tilintar de taças de Champagne soa simultâneo ao da cerveja suada num balcão de madeira melada, separados por poucos metros. Isso quase define a ambiguidade desta metrópole.
Do Alto do Elevado à Baixa Augusta, do Centro às Bordas, tudo é recheado em São Paulo.
Sua lindeza, sua feiura, tudo fascina.